domingo, 10 de abril de 2011

Concerto na Filarmônica de Berlim

No mesmo dia da meia maratona de Berlim eu fui ver um concerto na Filarmônica de Berlim. Não tive muitas opções de concertos durante os 3 dias que fiquei em Berlim, mas ainda tive sorte de ter encontrado este :) Ai ai... quantas emoções em um dia só rsrs Que coisa fantástica assistir de perto este belo concerto que foi conduzido por Alan Gilbert (http://www.alangilbert.com/). Foram 2 horas e 12 minutos de concerto começando com Alban Berg - Seven Early Songs - cantada por Christianne Stotijn (http://www.christiannestotijn.com/index.htm) que bela voz... Depois o concerto de piano nº 22 de Mozart tocado por Emanuel Ax (http://www.emanuelax.com/) e por fim, Igor Stravinsky - The Firebird - 53 minutos de pura emoção :) O que posso dizer, simplesmente fantástico! Quem quiser dar uma espiadinha em trechos do concerto é só entrar em http://www.digitalconcerthall.com/en/concert/1638.





sábado, 9 de abril de 2011

Aluna do IME-USP é eleita melhor revisora de artigos da IEEE GRSL em 2010 - Instituto de Matemática e Estatística | IME-USP

Aluna do IME-USP é eleita melhor revisora de artigos da IEEE GRSL em 2010 - Instituto de Matemática e Estatística | IME-USP

Meia maratona de Berlim

Pois é, não bastam as "aventuras acadêmicas"... olha eu nas aventuras esportivas também :) Para quem me conhece sabe que sempre fui ligada ao esporte e acho que nunca vou me desligar disso. No domingo passado eu participei da meia maratona de Berlim. Foi uma experiência fantástica! É difícil descrever todas as sensações desde minutos antes da prova até o final. Lá estava eu, no meio de 25500 pessoas, me preparando para uma pequena jornada de 21km. Cada um destes participantes, incluindo eu claro, com seus próprios motivos para participar de uma prova como esta. Nós, atletas, nos acostumamos e nos viciamos a sentir a adrenalina correndo nas veias, o medo, a ansiedade, a vontade, a competição... Bem, no meu caso, o grande objetivo era completar a prova... quer dizer, não vou mentir que eu também queria alcançar um determinado tempo, uma determinada marca (fato inevitável para quem viveu anos de esporte competitivo :D). Mas realmente o objetivo era "curtir" a prova de todas as formas possíveis. É incrível como durante 21km tanta coisa passa pela cabeça, tantas reflexões, como você se sente sozinho estando no meio de tanta gente. Bem, de fato, a questão é que você está realmente sozinho; é uma luta com você mesmo. Isso serve para qualquer tipo de esporte individual... fato. É uma luta muito dura. Aí... é quando entra o psicológico, grande aliado ou... terrível oponente. É, esta é uma luta de corpo e mente... muito mais mente do que corpo. Você pode ter preparado 100% o seu corpo, mas se não preparou a mente, não serviu de nada. Por outro lado, se você por algum motivo não preparou muito bem o corpo, se estiver com a mente muito bem preparada, vai poder ajudar muito o corpo. E se tiver os dois... o que posso dizer, praticamente a perfeição!! Eita tarefa difícil de chegar a isso rsrs Bem, é exatamente por isso que dizem que os atletas "aprendem" a conviver com a dor, mas é preciso muita disciplina e trabalho árduo. É claro que existem os limites, e nós também devemos entender isso. Respeitar o corpo e a mente é importante. Muitos podem pensar que tudo isso que eu estou falando vale só para aqueles atletas de alto nível... mas não é, claro que não. Cada um pode seguir tudo isso que eu estou falando dentro da sua realidade. E foi tudo isso que eu senti durante cada quilômetro da meia maratona... na verdade, muito mais nos últimos quilômetros. Aí é a hora que a dor, o sofrimento, começa a agir de uma forma que a única coisa que passa pela cabeça é desistir... parar... por que não parar?! Aliviar de uma vez todo esse sofrimento e dor?! Parece, e é, o jeito mais fácil não? Porém, alguma coisa nos faz querer continuar sentindo um pouco mais daquela dor, daquele sofrimento... alguma coisa nos faz querer terminar aquilo que começamos, nos faz pensar que vale a pena não desistir no meio do caminho, nos faz  pensar na felicidade que pode ser chegar ao fim e alcançar o seu objetivo. Olha aí o seu psicológico ajudando. Ajudando você a tentar aguentar mais um pouquinho o sofrimento, para ter talvez, e quase certamente, uma sensação muito melhor e prazerosa no final. Bem, não preciso dizer que muitos não conseguem e param no meio do caminho, simplesmente desistem totalmente, outros conseguem seguir até o fim. Ainda tem aqueles que, por outro lado, foram "obrigados" a parar, pois não respeitaram os limites do corpo e/ou da mente como eu disse anteriormente (bem, ou até mesmo tiveram tanta vontade de "vencer" que acabaram, sem nem mesmo querer, ultrapassando esses limites). Como eu mesma presenciei na meia maratona, muitos desmaiando no meio do caminho... muito feio e triste de se ver. Tudo isso parece uma grande fórmula complicadíssima! rsrs Enfim, eu... bem, eu cheguei no fim... :) E o que posso dizer, que sensação incrível! Sensação de superação! Prazer inexplicável! Até as dores dá para esquecer na linha de chegada (elas voltarão depois com certeza :D mas aí... já vai ser depois rsrs). É... mais um objetivo alcançado :)
Bem, já falei demais... mas antes de terminar, vale uma observação final: já pensaram que tudo o que eu disse anteriormente pode ser aplicado a qualquer caminho que precisamos seguir para alcançar um objetivo, qualquer que seja ele? Ou de forma mais geral, será que aplica-se a nossa jornada de vida? ;)

No mais, seguem algumas fotos da meia maratona :) E só para constar, o meu tempo final foi 2'23'' :) Acredito que nada mau para uma primeira rsrs

Abraços!
Talita





segunda-feira, 21 de março de 2011

Experiência com o seguro saúde

Hoje tive uma experiência interessante utilizando o seguro saúde que comprei no Brasil antes de vir para Paris. Gostaria de deixar este elogio merecido para a seguradora MIC (http://www.micbrasil.com.br/). Bem, ontem, de uma hora pra outra, comecei a ter problemas com um dos meu ouvidos, que simplesmente "tampou" e comecei a ouvir um barulho super estranho, fino, constante... imagine ficar ouvindo um apito fino, chato, que parece que vem da sua cabeça :D Enfim, esperei até hoje para ver o que acontecia e nada melhorou. Eis que resolvi contatar a central da MIC no Brasil para ativar o seguro pelo número de telefone indicado. O atendimento foi super agradável, bastou dar o meu código do seguro, os dados pessoais e descrever o problema para eles saberem o atendimento que eu precisava. Depois de uns 15 ou 20 minutos, tempo necessário para a central do Brasil contatar a central na França, recebi o telefonema esperado daqui de Paris. Após descrever os sintomas, fui logo informada de que eles providenciariam um médico para vir aqui em casa e fazer a consulta. Depois de mais uns 10 minutos, recebi mais uma ligação da central aqui de Paris, agora de uma mulher muito atenciosa, apenas para confirmar que o médico passaria em minha casa dentro de no máximo uma hora. No fim das contas, o médico apareceu depois de meia hora e tudo correu muito bem. O médico foi muito atencioso e fez uma ótima consulta. Apenas a causa dos sintomas que não foi muito boa, estou com uma pequena otite :S. Bem, agora é fazer o tratamento e esperar a melhora e me livrar desse barulho!!

Fico mais tranquila em saber que posso contar com esse atendimento sempre que precisar. Enfim, era o mínimo esperado pelo serviço contratado do seguro que não é nada barato...

Abraços e até a próxima!
Talita

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Roma - Roteiro 2


Visualizar Roteiro 2 - Roma em um mapa maior

Onze horas a pé por Roma

Roma - Roteiro 1


Visualizar Roteiro 1 - Roma em um mapa maior


Pequeno roteiro que eu e Alejandro fizemos na sexta-feira à tarde quando chegamos em Roma.

Chegando no aeroporto Charles de Gaulle

Depois de ótimos dias em Roma com a ótima companhia do querido Prof. Alejandro já estou de volta à vida aqui em Paris. Na minha chegada no aeroporto Charles de Gaulle aconteceu uma coisa que eu fiquei "besta" e que merece o comentário.

Depois de aturar as quase 5 horas de atraso do voo de volta, acabei chegando em Paris quase meia noite da segunda-feira. Bem, era de se esperar que o aeroporto estivesse vazio a esta hora, principalmente o terminal 1 que está em reforma e é usado praticamente apenas para voos locais. Assim que desci no aeroporto fui logo procurar o local onde os taxistas ficam à espera de passageiros (não sabia onde era pois foi a primeira vez que descia desse lado do aeroporto; mas era só seguir as placas). Os outros passageiros ficaram para trás, pois precisavam esperar as malas e eu logo fiquei sem muita companhia. No caminho para os táxis, no corredor do aeroporto, um homem que deveria ter entre 35 e 40 anos se aproximou. Ele estava muito bem arrumado, era muito simpático e aparentemente também estava chegando no aeroporto carregando sua malinha e uma pasta na mão. Ele perguntou para onde eu estava indo na cidade e se eu estava procurando os táxis. Eu respondi que sim e ele sendo muito educado disse que poderia me mostrar o lugar onde eles ficam e que talvez poderíamos dividir o táxi. Imagina, claro que desde o início eu desconfiei logo do cara e não queria mais dar conversa para ele. Eu respondi logo qualquer coisa para me livrar dele... mas ainda no caminho ele continuou insistindo: "Você está desconfiando de mim? Não precisa desconfiar e nem inventar história! Olhe, na verdade eu sou dono de uma empresa de táxi aqui em Paris e posso levar você para onde quiser. O "meu carro" está logo aqui fora e se você me pagar x (já incluindo bagagem) eu levo você para onde você quer." Nessa hora ele abriu a pasta que estava na mão me mostrando uns formulários: "Veja, eu posso fazer um formulário para você e tudo mais, e você fica com o cartão da empresa..." Vocês podem imaginar como eu estava já nessa hora, a única coisa que eu procurava naquele deserto era alguém do aeroporto para me "acudir". Ainda bem que depois de andar um pouco mais tinha algumas pessoas do aeroporto e o cara acabou desistindo e foi sei lá pra onde. Bem, eu continuei seguindo as placas para chegar nos táxis... e haja andar, subir elevador e etc para chegar no lugar. Já no outro andar, continuei seguindo as placas e quando eu já conseguia avistar os táxis do aeroporto quem eu vejo vindo novamente no sentido contrário?! O mesmo cara que havia me abordado antes... ele estava com a mesma malinha, a pasta, seguindo para outra área de desembarque... Imagina só!? Vi de cara que ele era um golpista safado né! E foi o que me confirmou o motorista de táxi que finalmente peguei no lugar certo... ele disse que esses caras ficam esperando determinados passageiros para aplicar algum golpe, roubar, etc. Eles escolhem esses horários e pessoas "alvo"... é preciso ficar bem atento! Ufa... eu heim, ainda bem que me livrei do cara e cheguei em casa sã e salva.

É preciso realmente ficar atento a essas situações. Acontece exatamente como vemos em filmes e em reportagens sobre pessoas que caíram em situações similares e acabaram quebrando a cara feio... O pior é que essas pessoas são altamente treinadas para serem simpáticas e com um poder de persuasão incrível. O negócio é despachar logo o sujeito e procurar um lugar seguro.